sábado, 31 de dezembro de 2016

A CHEGADA EM CASA

Quando a gente vai para o hospital a primeira coisa que pensamos é na hora de voltar para casa. 

Meu pai me segurando e se preparando para ir embora
E isso aconteceu comigo também, só que com mais emoção pois seria a primeira vez que chegaria na minha casa fora da barriga de minha mãe. 

Logo no início da manhã uma Tia foi no meu quarto para furar a minha orelhinha.  



Antes de sair do hospital minha Tia Lud, mãe de minha amiga Let, passou no meu quarto e examinou meu coraçãozinho e disse que tava tudo certo.

Com minha tia Lud.

Depois chegou meu Tio Marquinhos, pai de Let, para me fazer uma visitinha. 


Como o meu parto foi normal humanizado, só precisei ficar na maternidade por 24 horas, mas minha mãe recebeu alta no mesmo dia.

Antes de sair, meu pai foi providenciar a minha certidão de nascimento, enquanto minha Dinda Mariana e meu avó foram me levar para tomar a primeira vacina, BCG/Hepatite C.


 Depois disso, fomos para casa.

Com minha mãe já em casa


Recebi o carinho do meu irmão Bob. 
 


 Meu pai continuou com a comemoração do meu nascimento com a cerveja que ele mais gosta, Corona. 



 Aproveitei para mamar pela primeira vez no meu lar doce lar. 




E, para variar, depois da refeição, fui tirar minha sonequinha no meu berço. 
 




Quando acordei, recebi o carinho da minha avó Ângela



Também recebi visitas no meu primeiro dia em casa.

Minha avó Ângela, minha mãe, minha Dinda e Tia Eulina

Tia Eulina e Tio João


Meu pai também ajuda minha mãe, me colocando para arrotar depois que eu mamo. 

NASCIMENTO E PRIMEIRO DIA DE VIDA

Nasci na madrugada do dia 29 de dezembro de 2016, às 3:50 depois de um trabalho de parto normal humanizado no hospital Manoel Novais na Cidade de Itabuna - Bahia.

Quem cortou meu cordão umbilical foi minha Dinda Mariana. 



Logo após, Minha Dinda de consagração, Tia Fernanda, fez a massagem no meu peito para eu dar meu primeiro choro. 


Eu nasci com 2,852 quilos. Chorei muito quando me colocaram na balança do hospital.


Além disso, mediram minha cabeça, meu tórax, meu abdome e meu comprimento, sendo este último de 49 centímetros. 

Tia Candice e Tia Nanda me medindo


Meu perímetro cefálico foi de 34 centímetros.



Meu perímetro toráxico foi de 31 centímetros.



 E o perímetro abdominal foi de 29 centímetros. 


... Tudo isso para fazer o meu certificado de natalidade.



Quando terminou todas as medições, as tias colocaram minha primeira roupinha e fizeram um charutinho em mim.




Papai aproveitou para fazer uma tatuagem-fake do meu pezinho em seu braço. Ficou bem legal.



Depois posamos para uma foto (Candice, Georgia e meu Pai).



 O passo seguinte foi mamar. Estava com muita fome. 





Ai voltei para o quarto para ficar com meus pais. Na foto abaixo é possível  ver a marca que o argirol deixou nos meus olhos para prevenir conjuntivite.



No inicio da manha meu pai foi para casa com meus avós. Fiquei na maternidade com minha mãe e minha Dinda, pois só poderia receber alta 24 horas após o nascimento. 





Quando acordei, após descansar da maratona do parto, foi a hora de tomar meu primeiro banho na maternidade.


Mais tarde, mamei de novo.


Meu pai voltou depois do almoço e aproveitou para tirar a minha primeira self.



Durante o dia recebi algumas visitas.

Com meu Dindo Pit.



Com meus Dindos




Minha Dinda de consagração, Nanda, Bia e Dindo Pit

A tarde meus pais estavam cansados e aproveitaram para tirar uma soneca junto comigo.



A noite meus avós e meu pai foram para casa dormir. Eles aproveitaram para comemorar meu nascimento.



sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O DIA DO PARTO

A história do meu parto começou no dia 27.12.2016 às 16:00 horas. Meus pais foram fazer mais um exame pré-natal com Dr. Cláudio que tinha acabado de realizar um parto no Hospital Manoel Novaes. 

Depois de fazer uma ultrassonografia e comunicar que já tinha expulsado o tampão mucoso, minha mãe foi fazer o exame de toque, quando Dr. Cláudio descobriu que ela estava com a dilatação do colo do útero de aproximadamente 1 cm.

Até então não se tinha ideia de quando seria o parto, que poderia ocorrer inclusive no dia de reveillon. Nessa mesma noite já em casa, minha mãe começou a sentir dores de contração a cada uma hora mais ou menos, mas que não pararam de se repetir.

A partir da meia noite as dores se intensificaram e por volta das 3 horas da manhã quase meus pais ligam para Dr. Cláudio, que estava em Olivença, distante 50 km de Itabuna.  

Mas as dores cessaram um pouco e ele só foi avisado as 8:00 da manhã do dia 28.12.2016. Na verdade já havia iniciado a fase denominada de pródromos (preliminares do trabalho de parto), mas de forma bem intensa.

Meu pai começou a marcar os intervalos e a duração das contrações a partir de uma hora da manhã. A anotação continha a hora de inicio, hora de fim e depois o intervalo para a próxima contração:

1:19 - 1:21 ⁃ 10 min; 1:29 - 1:31 ⁃ 5 min; 1:34 - 1:37 ⁃ 5 min; 1:39 - 1:40 ⁃ 6 min; 1:45 - 1:47 ⁃ 4 min; 1:49 - 1:50 ⁃ 6 min; 1:54 - 1:56 ⁃  6 min; 2:01 - 2:04 ⁃ 6 min; 2:07 - 2:09 ⁃ 7 min; 2:14 - 2:16 ⁃ 4 min; 2:18 - 2:19 ⁃    6 min; 2:24 - 2:25 ⁃  6 min- 2:30 - 2:32 ⁃    8 min;  2:38 - 2:39 ⁃    8 min; 2:46 - 2:48 ⁃    10 min; 2:56 - 2:58 ⁃    12 min; 3:08 - 3:10 ⁃    10 min; 3:18 - 3:20 ⁃    4 min; 3:22 - 3:23 ⁃    7 min; 3:29 - 3:30 ⁃    9 min; 3:38 - 3:39 ⁃    9 min; 3:47 - 3:49 ⁃    13 min; 4:00 - 4:02 ⁃    15 min; 4:15 - 4:16  ⁃    15:00; 4:30 - 4:32 ⁃    17 min; 4:47 - 4:49 ⁃    10 min; 5:07 - 5:09 ⁃    10 min; 5:17 - 5:19 ⁃    13 min; 5:30 - 5:32 ⁃    8 min; 5:38 - 5:39 ⁃    6 min; 5:44 - 5:46 ⁃    12 min; 5:56 - 5:58 ⁃    4 min; 6:00 - 6:01 ⁃    4 min; 6:04 - 6:05 ⁃    6 min; 6:10 - 6:11 ⁃    5 min; 6:15 - 6:16 ⁃    3 min; 6:18 - 6:19 ⁃    4 min; 6:22 -6:23 ⁃    4 min; 6:26 - 6:27 ⁃    2 min; 6:28 - 6:30 ⁃    6 min; 6:34 - 6:35 ⁃    9 min; 6:43 - 6:45 ⁃    9 min; 6:52 - 6:54 ⁃    11 min; 7:03 - 7:05 ⁃    7 min; 7:10 - 7:11-     8 min; 7:18 - 7:19 ⁃    4 min; 7:22 - 7:23 ⁃    7 min; 7:29 - 7:31 ⁃    6 min; 7:35 - 7:36    ⁃    7 min; 7:42 - 7:43    ⁃    5 min; 7:47 - 7:49   ⁃    10 min; 7:57.

As contrações irregulares continuaram durante todo o dia, mas meu pai começou a registrá-las no aplicativo do celular por orientação da equipe do parto humanizado para posterior análise.

Minha mãe procurando uma posição para esperar a próxima contração

Logo cedo, por volta das 7:00 minha mãe avisou para a equipe do parto humanizado formada por Renata, Candice e Manuela que estava entrando em trabalho de parto.

Eleita a melhor posição por minha mãe para diminuir as dores do parto

Elas vieram várias vezes na casa dos meus pais para ouvir meu coração e conferir a dilatação do colo do útero.

Durante todo o dia minha mãe fez vários exercícios para aliviar a dor
O dia foi muito longo e a frequência das dores aumentava cada vez mais. 

Por volta das 16:45 horas a bolsa de minha mãe estourou (rotura da bolsa de água) e ela começou a perder líquido. Aproximava a hora do meu parto e começava o seu período latente (fase inicial).

Foto comparativa entre o dia do parto e um dia antes

Minha mãe aguardou algumas horas em casa fazendo exercícios com a equipe do parto humanizado para dilatar mais o seu colo do útero. 

Finalmente fui para o hospital as 19:30 horas, juntamente com meus pais, vovô Quinha, vovó Ângela, Dinda Mariana e  Tia Georgia. 

Meu avó Zé Cairo preferiu ficar aguardando em casa e minha avó Wal estava em Ilhéus gripada. Minha irmã Indra estava em Salvador e Mateus em Feira de Santana na casa da namorada Alessandra.

Depois ainda recebi visitas durante o trabalho de parto de Otávio, Tati, Marquinhos, Dindo Pit, Bia e Mateus.

A equipe do meu parto humanizado era formada pelo Dr. Cláudio (obstetra), Candice (enfermeira), Renata (enfermeira) e Tia Fernanda (pediatra neo-natal).

Chegando lá, ao fazer o exame de toque, Dr. Cláudio verificou que a dilatação estava ainda em 4 cm e a fase ativa do período latente do trabalho de parto ainda não havia começado. Dai ele perguntou onde minha mãe queria me ter, e ela disse que preferia que fosse no quarto mesmo.



Como a bolsa tinha estourado meu nascimento não poderia demorar muito (mais ou menos oito horas), pois poderia causar uma infecção em mim.

Renata ajudando minha mãe fazer exercícios
Mas ainda estava na fase inicial e o trabalho de parto poderia durar mais do que o tempo necessário para não ter riscos. 

Minha avó Ângela auxiliando minha mãe. Ao lado, de rosa, a Enfermeira Candice e de verde, Renata, da equipe de parto humanizado.

Assim, o meu parto teve que ser induzido para ir mais rápido, o que foi feito com a utilização de ocitocina.

Em menos de meia hora o medicamento começou a fazer efeito e as contrações passaram a ter intervalos de três minutos em média, com duração de um minuto cada uma, a partir das 21:22 horas, entrando na fase ativa.

Minha mãe mudava muito de posição durante o trabalho parto, tentando achar aquela que provocasse menos dor
Minha mãe gritava muito, mas mesmo assim continuava com o trabalho de respiração que lhe foi ensinado (inspirar como se fosse cheirar uma flor e expirar como se fosse soprar uma vela).  

Meu pai estava nervoso e para se acalmar começou a marcar os intervalos das contrações no celular com o uso do aplicativo "My Contractions Tracker". 


A minha tia Mariana, que está nessa foto, ajudou muito minha mãe durante todo o tempo do trabalho parto e inclusive cortou meu cordão umbilical

A previsão, que acabou se concretizando, era de que a dilatação fosse evoluindo 1 cm por hora.

Assim, às 22:30 horas a dilatação do colo do útero já estava com 6 cm e às 23:30 horas com 7 cm.  

Às 00:30 horas começou a fase de transição do período latente do trabalho de parto, quando minha mãe ficou com 8 cm de dilatação. 

Dai foi progressivamente evoluindo, um centímetro por hora até chegar à dilatação máxima de 10 cm às 2:50, quando minha mãe foi tomar um banho com água quente para aliviar a dor, descansar um pouco e se preparar para próxima fase (período expulsivo).

Minha mãe seguiu estritamente o que Dr. Cláudio recomendava, no sentido de procurar a melhor posição para ficar seja ela qual fosse. Dai ela andava pelo quarto, ficava agachada, de joelhos, deitada, em posição de ponte etc. Inclusive foi de vital importância a preparação física que ela fez durante toda minha gestação nas aulas de neopilates, principalmente para manter as posições mais difíceis.

Minha mãe pensou muitas vezes em desistir do parto normal durante todo o seu processo, mas Dr. Cláudio de forma muito tranquila transmitia confiança e dizia que a dor iria se estabilizar e que ela pensasse na fase final, que seria meu nascimento. 

Então começou o período expulsivo, que durou uma hora, culminando com meu nascimento às 3:50 horas. 

Nessa fase minha mãe praticamente parou de chorar e os gritos revelavam mais a necessidade de força do que de dor. Dava para ouvir ela dizendo: "A contração está vindo....vou fazer força". Durante os intervalos das contrações minha mãe respirava para se recuperar do cansaço.

Meu pai não aguentou essa parte e ficou na antessala com meu avó Quinha só ouvindo a movimentação, mas com muita apreensão.

Finalmente eu nasci, quando minha mãe estava praticamente em pé, com os joelhos um pouco flexionados. 


Aqui nessa foto foi logo depois do parto e minha Tia Fernanda estava fazendo massagem em mim para eu respirar

Depois disso ainda teve o tempo da dequitação (expulsão da placenta) que durou mais ou menos 15 minutos, ainda com minha mãe sentindo contrações.






quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

MEU NEOPILATES

Durante minha gestação, minha mãe continuou fazendo comigo o neopilates que rendeu várias fotos


Dia 13.04. Meus pais nem sabiam, mas eu já estava na barriga de minha mãe.

Antes de nascer eu já viajava. Esta foto foi tirada em Fernando de Noronha quanto minha mãe estava no sexto mês de gestação

Aqui minha mãe estava no sétimo mês de gestação

Dia 19.12.2016. Estava perto de completar 39 semanas
Nessa foto meu pai está apoiando minha mãe